domingo, 21 de maio de 2017

gengibre.

da minha passividade eu já mencionei.
da minha retração afetiva eu não te falei, mas pretendo um dia.
do meu hábito novo de me afundar no teu cheiro de bala e perfume, e ouvir tua respiração até dormir - eu não vou ficar com uma fita métrica tentando dar forma pra isso.
pra me retorcer gemendo baixinho nas tuas mãos delicadas, e mergulhar nos teus carinhos e elogios - não me peça arrependimento por todos os adjetivos, não me peça pudor mesmo que seja um precipício.
pra subir toda essa rampa suave e fluída, eu não preciso de fôlego.
só espero não estar podando o que quer que seja por toda essa minha ausência. ou agressividade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aqui cheguei por acidente e me perdi...

Parabéns, estou acompanhando.